O CPTS11, um dos fundos imobiliários mais populares da B3, confirmou um novo pagamento de dividendos no valor de R$ 0,082 por cota, com data programada para 17 de abril de 2025. A informação foi divulgada no dia 10 de abril, e para ter direito aos rendimentos, o investidor precisava estar com as cotas em carteira até o encerramento do pregão do mesmo dia — data considerada como data de corte.
Maior Distribuição dos Últimos 20 Meses
O valor anunciado supera o rendimento do mês anterior, que foi de R$ 0,08 por cota, marcando assim a maior distribuição do fundo nos últimos 20 meses.
Ainda não foram divulgados os resultados financeiros referentes a março — mês de competência para os dividendos. No entanto, a nova distribuição sinaliza uma trajetória positiva de desempenho, o que pode indicar mais solidez na geração de caixa do fundo nos próximos meses.
Rentabilidade e Isenção Fiscal Atraente
Considerando o preço de fechamento da cota em março de 2025 (R$ 7,20), o valor distribuído representa um dividend yield mensal de 1,1389% — um retorno significativo para os investidores de perfil conservador ou que buscam renda passiva.
Além disso, os rendimentos do CPTS11 seguem isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, conforme a legislação atual, o que torna o investimento ainda mais atrativo.
Histórico de Rendimentos do CPTS11
Nos últimos 12 meses, o fundo distribuiu um total de R$ 0,918 por cota, mantendo uma média de rendimento competitiva em relação ao mercado de FIIs.
Em fevereiro de 2025, o lucro do CPTS11 foi de R$ 28,064 milhões, o maior resultado mensal dos últimos sete meses. A receita total no período foi de R$ 35,279 milhões, enquanto as despesas somaram R$ 7,215 milhões.
Desse resultado, foram distribuídos R$ 25,426 milhões em proventos, o que representou os R$ 0,08 por cota pagos em março.
A gestão indicou, em relatório anterior, a expectativa de que os rendimentos mensais permaneçam na faixa entre R$ 0,07 e R$ 0,09 por cota, conforme o desempenho dos ativos.
Composição da Carteira do CPTS11
A carteira do CPTS11 se destaca pela diversificação equilibrada entre CRIs e fundos imobiliários:
- 34,7% dos ativos estão alocados em 15 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), todos indexados ao IPCA, com taxa média de IPCA + 8,98% ao ano;
- 52,9% do portfólio é composto por 89 fundos imobiliários (FIIs), sendo:
- 91,8% em fundos de tijolo (shoppings, lajes corporativas, galpões etc.);
- 8,2% em fundos de papel (recebíveis e ativos financeiros).
Essa estratégia permite ao fundo aproveitar oportunidades tanto no segmento de renda recorrente quanto nos ganhos de capital, oferecendo resiliência e consistência nos resultados.
Sou Felipe Ayan, um apaixonado pelo mercado financeiro. Desde cedo, me encantei com o poder que o conhecimento financeiro tem de transformar vidas. Ao longo dos anos, mergulhei de cabeça nesse universo, estudando, investindo e compartilhando tudo o que aprendo.
