As Melhores Ações para Investir em Junho de 2025: Itaú, Petrobras e Vale lideram as recomendações

As Melhores Ações para Investir em Junho de 2025: Itaú, Petrobras e Vale lideram as recomendações

Com a chegada de junho, investidores atentos ao mercado de ações buscam oportunidades estratégicas para alocar seus recursos. De acordo com um levantamento atualizado com 18 das principais instituições financeiras e casas de análise do país, o Itaú Unibanco (ITUB4) aparece como a ação mais recomendada do mês, figurando em 12 carteiras. Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) dividem a vice-liderança com 11 indicações cada. Os dados refletem não só os resultados financeiros recentes das companhias, mas também o novo cenário macroeconômico que influencia diretamente o desempenho da bolsa brasileira.

Por que o Itaú Unibanco é o favorito dos analistas?

O Itaú Unibanco se destacou no primeiro trimestre de 2025 ao registrar um lucro líquido recorrente de R$ 11,1 bilhões, com um retorno sobre patrimônio líquido (ROAE) de 22,5% e índice de eficiência de 38%. Segundo o Santander, o banco deve ampliar seu retorno de longo prazo de 19% para 20% com base na melhora dos spreads bancários e no crescimento das receitas com tarifas e comissões. Além disso, a estabilização da inadimplência permite que o Itaú aumente a concessão de crédito em setores selecionados, potencializando ainda mais seus ganhos.

Petrobras oferece dividendos robustos em meio à estabilidade operacional

A Petrobras mantém-se como uma das preferidas do mercado, especialmente por sua liderança na produção de petróleo no Brasil. Com produção diária de aproximadamente 2,2 milhões de barris, principalmente no pré-sal, e capacidade de refino de 1,7 milhão de barris por dia, a estatal combina eficiência com rentabilidade. A Terra Investimentos destaca que os baixos custos de extração, que garantem margens brutas de cerca de 52%, possibilitam à companhia distribuir dividendos generosos, estimados em até 15% para os próximos 12 meses. No primeiro trimestre de 2025, a Petrobras reportou lucro de R$ 35,2 bilhões, superando amplamente as expectativas de mercado.

Vale mantém atratividade com prêmios elevados e foco em retorno ao acionista

A mineradora Vale continua firme nas carteiras recomendadas, com os analistas do Safra destacando o bom momento do setor de minério de ferro. A empresa se beneficia de prêmios mais altos no mercado internacional e de estratégias para reduzir custos operacionais. Embora tenha reportado uma queda de 17% no lucro líquido no primeiro trimestre (US$ 1,39 bilhão frente aos US$ 1,62 bilhões esperados), a Vale mantém um valuation competitivo frente às mineradoras australianas e segue focada na remuneração aos acionistas, com potencial para distribuição de dividendos extras ou recompra de ações.

O Ibovespa em junho: cenário de valorização e capital estrangeiro

A Empiricus Research aponta que o mercado brasileiro vive um ciclo positivo, apesar da volatilidade. O Ibovespa, que atingiu 140 mil pontos recentemente, negocia com múltiplos atrativos, apresentando um P/L estimado de 9,0x para 2026, bem abaixo da média histórica de 11,4x. Isso sugere forte potencial de valorização. A expectativa é de que cortes na taxa Selic a partir do final de 2025 reduzam o apelo da renda fixa e aumentem a atratividade da renda variável.

Além disso, o capital estrangeiro tem impulsionado a bolsa brasileira, com investidores globais buscando refúgio em mercados emergentes como o Brasil, em razão da instabilidade nos Estados Unidos. A estratégia de realocação de investimentos, motivada pelas incertezas do “Trumponomics” e pelas altas avaliações das ações americanas, favorece mercados como o brasileiro, que oferece estabilidade política relativa e boas oportunidades de crescimento.

As ações mais recomendadas para junho de 2025

A seguir, confira o ranking das ações mais citadas nas carteiras recomendadas pelas instituições analisadas:

Top 10 ações mais indicadas

PosiçãoAçãoNº de Recomendações
Itaú Unibanco (ITUB4)12
Petrobras (PETR4)11
Vale (VALE3)11
Eletrobras (ELET3)8
Equatorial (EQTL3)8
Prio (PRIO3)8
Copel (CPLE6)7
Caixa Seguridade (CXSE3)6
Suzano (SUZB3)6
Sabesp (SBSP3)6

O levantamento considerou um total de 197 recomendações envolvendo 68 ações, com participação de instituições como BTG Pactual, Santander, XP, Empiricus Research, Safra, Ágora Investimentos, entre outras.

Oportunidades e riscos para os investidores em junho

Enquanto o mercado projeta valorização da bolsa, é essencial considerar os riscos associados. Fatores como desaceleração econômica, aumento da inadimplência e concorrência de fintechs podem afetar os bancos. Para Petrobras, a volatilidade dos preços internacionais do petróleo e mudanças regulatórias são desafios. Já a Vale pode sofrer com oscilações da demanda chinesa e da cotação do minério.

Portanto, diversificação e acompanhamento contínuo são fundamentais para quem busca aproveitar o momento positivo da bolsa brasileira sem se expor a riscos excessivos.

As Melhores Ações para Investir em Junho de 2025: Itaú, Petrobras e Vale lideram as recomendações
As Melhores Ações para Investir em Junho de 2025: Itaú, Petrobras e Vale lideram as recomendações

Perguntas mais pesquisadas sobre ações recomendadas para investir

1. Quais são as melhores ações para investir em junho de 2025?
Itaú Unibanco, Petrobras e Vale lideram as recomendações de analistas para junho, segundo levantamento com 18 instituições financeiras.

2. Por que o Itaú é a ação mais recomendada do mês?
Pelo forte desempenho financeiro, melhora nos spreads, estabilidade na inadimplência e potencial de crescimento em concessão de crédito.

3. Vale a pena investir na Petrobras mesmo com riscos regulatórios?
Sim, principalmente pelos dividendos elevados e eficiência operacional, mas é importante monitorar o cenário político e o preço do petróleo.

4. O Ibovespa deve continuar subindo em junho?
Há potencial de valorização, impulsionado por fluxo estrangeiro, múltiplos atrativos e expectativa de queda na Selic ao final de 2025.

5. Como escolher as ações certas entre as mais indicadas?
Considere seu perfil de risco, diversifique a carteira e avalie fundamentos como lucro, dividendos, governança e perspectiva setorial.

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