O Bitcoin voltou aos holofotes ao atingir a marca de US$ 99 mil, reacendendo o entusiasmo dos investidores sobre seu potencial de valorização. De acordo com analistas do setor, o ativo digital mais valioso do mundo pode alcançar os impressionantes US$ 200 mil até o final de 2025, impulsionado por uma possível flexibilização na política monetária dos Estados Unidos e avanços em acordos comerciais com a China. Essa projeção ganhou força após o Federal Reserve manter suas taxas de juros inalteradas, sinalizando que cortes podem ocorrer já no terceiro trimestre do ano.
Na madrugada do dia 8 de maio de 2025, o BTC subiu para US$ 99 mil pela primeira vez desde fevereiro, consolidando uma recuperação de 32% em relação às mínimas registradas em abril. O movimento veio na esteira da decisão do Fed de manter os juros, destacando que o mercado de trabalho segue robusto, embora a inflação ainda demande atenção. Esse cenário fortalece a expectativa de uma política monetária mais branda nos próximos meses — condição historicamente favorável para ativos de risco, como as criptomoedas.
Segundo Matt Mena, estrategista de criptoativos da 21Shares, uma ruptura definitiva da barreira dos US$ 100 mil pode abrir caminho para uma nova máxima histórica, superando os US$ 108.500. Ele destaca ainda que, com a aceleração da adoção do Bitcoin por governos e empresas ao redor do mundo, o ativo pode facilmente ultrapassar os US$ 200 mil até dezembro. Como exemplo, Mena cita o crescente interesse institucional nos EUA, evidenciado pelo desempenho do ETF de Bitcoin da BlackRock (IBIT), que já superou o ETF de ouro mais popular em fluxo de entrada acumulado no ano.
A preferência crescente dos investidores pelo Bitcoin em detrimento de ativos tradicionais como o ouro é reforçada pelo índice de prêmio da Coinbase, que mostra uma demanda elevada nos Estados Unidos. Nas últimas semanas, ETFs à vista de BTC no mercado norte-americano captaram mais de US$ 2 bilhões, elevando os aportes anuais para além dos US$ 5 bilhões.
Do ponto de vista técnico, o BTC já explorou zonas de liquidez importantes nos US$ 98 mil e US$ 100 mil, com a próxima resistência em torno dos US$ 106 mil. Em caso de correções, os níveis de suporte mais próximos estão nos US$ 93 mil e US$ 83 mil. Esses dados, vindos de plataformas como Coinglass e CryptoQuant, sustentam a tese de que o mercado está amadurecendo e se preparando para novos recordes.
Além disso, fatores geopolíticos como as negociações comerciais entre Estados Unidos e China também podem servir como catalisadores positivos. Em um ambiente de juros baixos, adoção crescente e fluxo institucional consistente, o Bitcoin mostra ter fundamentos sólidos para buscar patamares inéditos.
Para investidores e entusiastas, o segundo semestre de 2025 pode ser um dos mais marcantes da história do criptoativo. Acompanhar as decisões do Federal Reserve e o comportamento dos ETFs institucionais será crucial para aproveitar oportunidades neste mercado em constante transformação.
10 perguntas mais buscadas sobre o tema (com respostas curtas e objetivas):
- Bitcoin pode realmente chegar a US$ 200 mil em 2025?
Sim, analistas apontam que cortes de juros e aumento da adoção global podem impulsionar o BTC até esse patamar. - Qual a relação entre juros do Fed e o preço do Bitcoin?
Juros mais baixos favorecem ativos de risco como o Bitcoin, pois tornam investimentos tradicionais menos atrativos. - Quando o Fed pode cortar os juros em 2025?
A expectativa é de cortes no terceiro trimestre, entre julho e setembro. - Qual o impacto dos ETFs nos preços do Bitcoin?
Os ETFs aumentam a exposição institucional ao BTC, gerando maior demanda e valorização do ativo. - O que é o ETF de Bitcoin da BlackRock?
É um fundo negociado em bolsa que permite investir em Bitcoin sem precisar comprá-lo diretamente. - Por que o BTC está sendo preferido ao ouro?
Bitcoin tem maior potencial de valorização e liquidez em comparação ao ouro, atraindo mais investidores. - Quais são os suportes e resistências atuais do Bitcoin?
Resistências: US$ 100K e US$ 106K; Suportes: US$ 93K e US$ 83K. - Como os acordos entre EUA e China influenciam o Bitcoin?
Acordos comerciais melhoram o clima econômico e aumentam o apetite por risco, beneficiando o BTC. - Vale a pena comprar Bitcoin agora?
Com sinais de alta e fundamentos positivos, muitos analistas consideram o momento propício para entrada gradual. - Quais fatores acompanhar para entender o movimento do BTC?
Fique atento às decisões do Fed, fluxo nos ETFs, adoção institucional e cenário macroeconômico global.

Sou Felipe Ayan, um apaixonado pelo mercado financeiro. Desde cedo, me encantei com o poder que o conhecimento financeiro tem de transformar vidas. Ao longo dos anos, mergulhei de cabeça nesse universo, estudando, investindo e compartilhando tudo o que aprendo.