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Zuckerberg aposta alto na superinteligência artificial: Meta mira o domínio da AGI

A Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, iniciou uma nova fase estratégica voltada ao desenvolvimento da AGI (Inteligência Artificial Geral). Com a promessa de criar uma inteligência capaz de superar habilidades humanas em diversas áreas, Mark Zuckerberg lidera pessoalmente essa revolução tecnológica, reposicionando a companhia no centro da corrida pela superinteligência.

Meta forma equipe exclusiva para desenvolver AGI

A nova frente da Meta está estruturando um grupo interno de elite, conhecido como “superintelligence group”, que reunirá cerca de 50 profissionais altamente especializados em IA. Esse time terá como missão principal desenvolver sistemas com raciocínio autônomo, criatividade, capacidade de aprendizado avançado e compreensão contextual — habilidades típicas da mente humana.

Mark Zuckerberg tem participado ativamente do processo de recrutamento, conduzindo entrevistas pessoalmente, com foco em atrair os maiores talentos do setor. A ideia é montar uma equipe multidisciplinar e ágil, com base nos EUA, para liderar a criação da próxima geração de inteligência artificial.

Investimento bilionário reforça o projeto

Como parte do plano para acelerar os avanços em AGI, a Meta planeja investir entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões em uma das principais empresas de infraestrutura de IA do mundo. O objetivo é garantir acesso a dados de altíssima qualidade, essenciais para o treinamento de modelos com desempenho acima da média.

Além disso, a Meta deve desembolsar mais de US$ 65 bilhões em 2025 em infraestrutura, que inclui novos data centers, servidores otimizados para IA e energia computacional massiva. A empresa está determinada a construir a base tecnológica necessária para criar um sistema verdadeiramente inteligente e adaptativo.

Mudança de rota após desafios com IA anteriores

O movimento estratégico surge após os resultados abaixo do esperado com versões anteriores de seus modelos de linguagem, como o Llama 4. Esses desafios motivaram a Meta a rever sua abordagem e adiar projetos como o “Behemoth”, que seria um modelo de IA de grande escala. A criação de um novo núcleo focado em AGI representa uma tentativa de retomar a liderança no setor, onde empresas como OpenAI, Google DeepMind e Anthropic já se destacam.

Aplicações práticas da superinteligência

A Meta planeja aplicar a AGI em uma série de produtos e serviços, como:

A superinteligência poderá revolucionar a forma como as pessoas interagem com o ecossistema digital da Meta, criando experiências personalizadas, proativas e em tempo real.

Desafios éticos e preocupações globais

Apesar do potencial tecnológico, o avanço rumo à AGI levanta questões críticas sobre ética, regulação e segurança. A concentração de poder em grandes empresas de tecnologia é um dos principais pontos de debate. Especialistas defendem que o desenvolvimento de superinteligência deve seguir modelos de colaboração internacional, com transparência, controle social e mecanismos de governança global.

Sem diretrizes claras, há riscos de uso indevido, vieses sistêmicos e impactos imprevisíveis em setores como mercado de trabalho, segurança cibernética e direitos individuais. Por isso, o avanço da Meta nesse campo será observado de perto por governos, pesquisadores e a sociedade civil.

Entre os principais estão questões éticas, regulação inadequada, concentração de poder e impactos sociais imprevisíveis.

5 perguntas frequentes sobre o projeto de AGI da Meta

1. O que é AGI (Inteligência Artificial Geral)?

É um tipo de IA com capacidade de realizar qualquer tarefa cognitiva humana, como aprender, pensar, criar e tomar decisões de forma autônoma.

2. Por que a Meta está investindo em AGI agora?

Após falhas em modelos anteriores, a Meta busca retomar a liderança em IA e competir com gigantes como Google e OpenAI.

3. Quanto a Meta pretende investir nesse projeto?

A estimativa é de um aporte entre US$ 10 e US$ 15 bilhões em parcerias estratégicas, além de US$ 65 bilhões em infraestrutura de IA.

4. Como a AGI será usada nos produtos da Meta?

A tecnologia será integrada em assistentes virtuais, óculos inteligentes, plataformas de conteúdo e sistemas de recomendação.

5. Quais os riscos do desenvolvimento da AGI?

Entre os principais estão questões éticas, regulação inadequada, concentração de poder e impactos sociais imprevisíveis.

Esse movimento da Meta representa um marco na corrida tecnológica global. Se bem-sucedida, a empresa poderá redefinir a interação entre humanos e máquinas. Se mal conduzida, poderá acelerar desafios que o mundo ainda não está pronto para enfrentar.

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