SNAG11 lucra R$ 9,8 milhões em março e mantém 100% de adimplência na carteira

SNAG11 lucra R$ 9,8 milhões em março e mantém 100% de adimplência na carteira

SNAG11 mantém forte desempenho em março com lucro de R$ 9,8 milhões e carteira totalmente adimplente

O Fiagro SNAG11, gerido pela Suno Asset, apresentou em março um resultado robusto de R$ 9,8 milhões, reflexo de uma carteira sólida e bem diversificada. A performance no mês foi de 2,20%, considerando tanto a valorização das cotas quanto os rendimentos distribuídos. Esse desempenho reforça a atratividade do fundo no setor agrofinanceiro, especialmente num momento em que o mercado de capitais segue desafiador diante de tensões internacionais.

Um dos destaques do SNAG11 é a manutenção da adimplência de 100% na carteira de crédito, o que sinaliza solidez na gestão dos ativos e controle de risco eficiente. Essa saúde financeira permite ao fundo manter o patamar de distribuição mensal de R$ 0,11 por cota, representando 110% do CDI bruto ou cerca de 130% do CDI líquido, já considerando a menor alíquota de imposto de renda.


Rendimento elevado e cota com desconto: oportunidade para o investidor

Segundo a gestora, o atual patamar de distribuição deve ser mantido até, pelo menos, o final do primeiro semestre de 2025. Além disso, o SNAG11 está sendo negociado com P/VP de 0,92x, o que significa que as cotas estão sendo comercializadas com um desconto em relação ao valor patrimonial, proporcionando uma remuneração atrativa equivalente a CDI + 4,64% ao ano, já descontada a taxa de gestão.

Esse cenário configura uma excelente janela de oportunidade para investidores que buscam ativos com rendimento elevado, segurança e potencial de valorização. A retomada do setor de Fiagro em março, mencionada pela própria gestora, também contribui para um ambiente mais favorável à valorização das cotas.


Impactos geopolíticos e agrícolas favorecem o SNAG11

O principal lastro da carteira do SNAG11 é a soja, produto no qual o Brasil ocupa posição de destaque como maior exportador global. A atual guerra comercial entre Estados Unidos e China, com o aumento das tarifas sobre produtos agrícolas norte-americanos, tem levado os chineses a concentrarem sua demanda no mercado brasileiro — o que favorece diretamente a performance dos recebíveis agrícolas do fundo.

A sazonalidade também impulsiona esse movimento: enquanto os EUA colhem sua safra no segundo semestre, o Brasil domina o mercado no início do ano. Com a demanda chinesa aquecida, há a possibilidade de prolongar a janela de exportações brasileiras, beneficiando produtores locais e, consequentemente, os ativos que compõem a carteira do SNAG11.


Máxima histórica e resiliência diante da instabilidade global

Apesar da instabilidade nos mercados globais, o SNAG11 alcançou em abril sua máxima histórica ajustada, com as cotas sendo negociadas a R$ 9,73 em 15 de abril. A valorização contínua do fundo em um cenário macroeconômico adverso revela não apenas sua resiliência, mas também a confiança dos investidores na sua estratégia e na solidez do agronegócio brasileiro como vetor de crescimento.

Com o risco de recessão global no horizonte e o aumento da aversão ao risco por parte dos investidores, fundos com fundamentos sólidos e boa distribuição de renda, como o SNAG11, tendem a se destacar como opções mais defensivas e estáveis para compor carteiras diversificadas.


Conclusão

O SNAG11 encerra março com resultados expressivos e fundamentos consistentes, reforçando seu papel como uma alternativa rentável e segura dentro do universo de investimentos no agronegócio. O cenário externo, embora desafiador, pode atuar como catalisador positivo para o fundo, que combina adimplência total, dividendos acima do CDI e potencial de valorização patrimonial. Para o investidor atento às oportunidades do mercado, o momento pode ser ideal para considerar o SNAG11 como parte estratégica de sua alocação.

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